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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Fim do mês

Eu brinquei, briguei, fiz novas amizades, enganei meu próprio coração, imaginei estar amando quem eu apenas desejava, e assim vive todas as emoções que uma pessoa se permite ter em 31 dias. Meu tempo se tornou perfeitamente cronológico como se um dia não acabasse para que outro pudesse começar, como se as horas fossem infinitas e ultrapassassem as continuas 24horas.
Eu obtive respostas, conquistas, encontrei-me incerto, descobri que as cores mudam e as pessoas transformam-se. Percebi as coisas simples que estavam sempre ao meu lado, encontrei soluções e descobri que sorriso tem diferentes significados. Aprendi a viver momentos e a guardá-los como se fossem únicos. Aprendi que não há nada melhor que a primeira vez, que se descobrir, que causar arrepios em outra pessoa. Percebi que a felicidade depende apenas de mim e que a solidão é algo que só existe se você carregá-la com você. Descobri que o pré-conceito tem um significado mais amplo que a primeira impressão não é a que fica e que algumas gotas de álcool no sangue fazem você falar o que queria e o que não queria.
Percebi que tudo na vida passa e o que importa é apenas o que eu já vive e o que ainda vou viver. Aprende a preocupar-me apenas com o hoje, com o agora e o que vier será sempre bem vindo! Aprendi a viver do meu jeito e ser sempre eu!

Jackson A.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Pensamentos, rabiscos.


Eu tenho marcas de amores, de lágrimas, de momentos felizes e tristes. Tenho marcas de amizades, daquela tarde de chuva, daquele beijo, o que eu fiquei sem fôlego. Eu tenho em mim as melhores e as piores lembranças, os mais sarcásticos e sérios momentos. Ainda guardo em mim a pureza e a ingenuidade de uma criança e a esperteza de um adulto. Eu ainda sonho com um amor para toda a vida, com o livro que vou escrever, com os países que irei visitar.
Às vezes sinto que não sei onde estou, porém, guardo a certeza de quem acho que sou. Eu ainda quero ser feliz sem explicar, sem variar, sem contestar.

Jackson A.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Aquela tarde



Só existíamos vocês e eu, ninguém mais, nenhuma testemunha ocular, nenhum olhar curioso sobre nós dois, apenas você e eu. O som da TV era abafado por nossos suspiros, por nossos gemidos. Nossa nudez quebrava toda e qualquer timidez e simplesmente nos entregamos um ao outro. Minha boca percorria todo o teu corpo, todo o teu rosto e encontrava-se mais uma vez com tua boca e repousava nela. Eu calmamente te beijei uma, duas, três, várias vezes. Tudo parecia surreal, eu abri meus olhos e você ainda estava lá comigo.
O ventilador velho de nada servia, nossos corpos encontravam-se totalmente suados, nossos cabelos bagunçados, porém, nada parecia importar, eu estava ali com você e isso sempre foi tudo o que eu sempre quis. Cada minuto era eterno para mim, cada suspiro, cada riso, cada olhar, cada beijo, cada carinho. Eu estava totalmente entregue e envolto à aquele momento. Durou mais do que eu imaginava, menos do que eu queria, porém eu tive a certeza de que foi real, de que foi eterno.
No fim de tudo, ficamos deitados. Nos vestimos. Você teve que ir e pela última vez (nesse dia) nos beijamos e foi o beijo mais perfeito da minha vida até hoje! Seu cheiro fincou em meu corpo e em meu pescoço uma marca só sua, uma marca do nosso momento.

Jackson A.